O Natal em Portugal foi óptimo. Nada de muito frio nem chuva, embora a Renata talvez não concorde.
Chegámos no dia 23 à hora do almoço, foi chegar a casa, desfazer as malas, tirar os presentes e ir para casa da minha irmã e do Sérgio para ver a nossa sobrinha. A Sara é a coisa mais fofa, linda, tão quieta e quase que não chora. Digo quase pois de vez enquanto prega umas partidas aos pais.
Dia 24 de manhã, acordar e ajudar no pouco que faltava fazer. Como se têm de manter as mãos ocupadas trata de começar a comer as filhoses. No almoço apenas eu a Rê e os meus pais. Momento para por a conversa em dia e anunciar que em Janeiro iria começar a trabalhar. A minha vida sossegada, segundo o Ricardo, vida de playboy, estava a acabar.
Ao meio da tarde, chegaram os meus avós, a pequena princesa e seus pais. Este natal não foi preciso presépio, o menino ou neste caso a menina ocupou o seu lugar.
O jantar foi divinal. Como entrada houve cogumelos two ways, finalizados com salsa ou com romã, o sempre apreciado queijo da serra e presunto. Para grande satisfação da Rê o prato principal foi bacalhau. Para finalizar, filhoses, fatias de parida (rabanadas), bolo-rei, leite-creme e aletria da avó.
No dia seguinte a festa continuou. Foi a vez do peru entrar em cena, este ano acompanhado do cabrito. Antes houve presunto, mas desta vez era pata negra e veio de Espanha de uma região que não me lembro o nome. O importante é que era muito bom, mesmo muito bom. Obrigado Sérgio.
Os dias seguintes foram passados com calma, a Renata andou no passeio e nas compras (metade do stock da vista alegre veio na mala) e eu tive de ir trabalhar. Aproveitando a minha estada em Portugal fui conhecer as pessoas que trabalham na empresa em Portugal. Na quarta já estava livre e aproveitamos para ir passear até ao Guincho com um excelente almoço no Meste Zé. As noites foram passadas num jantar em casa da Joana, outro em casa dos balas e outro na costa com os meus pais.
De repente é dia 31 de Dezembro e fomos para Azeitão (após muitas dúvidas, avanços e retrocessos na operação fim de ano). Acabou por correr tudo pelo melhor. Éramos 18, e como seria de esperar, houve muita e boa comida, muita bebida, muita carta, conversa, dança e palhaçada. E a Rê levou 50 euros dos tugas no poker…
É impressionante como se passam 10 dias num instante. No Domingo foi voltar de Azeitão, almoçar com a família e dizer um até breve a minha sobrinha. Quando a voltar a ver vai estar tão diferente...
Desde então já comecei a trabalhar, já faz uma semana e meia. A Renata foi tia pela segunda vez. Mais um lindo rapaz chamado Luis Guilherme.
A Catarina e o Cunha também foram pais (mais uma vez parabéns e um grande beijo). A Renata aumentou um aninho a sua idade (não divulgo para não sofrer represálias).
E assim se passam os dias e fds, este foi de 4 dias e deu para ir para Itu apanhar sol. Afinal é verão no Brasil e há que aproveitar…muito sol, piscina, musica, poker, churrasco, espetadas tailandesas e as caipirinhas divinas do Jorge, e o mais importante, óptimas companhias…
Beijos
A região é Jabugo. E não tens nada que agradecer, o presunto, como o vinho ou qualquer outra iguaria, só é convenientemente apreciado em boa a companhia.
ResponderEliminarAbraço e saudades
http://articles.latimes.com/2010/oct/07/food/la-fo-jabugo-ham-20101007