segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

22/02/2010 8:42 AM

Sexta à noite fomos jantar a casa da Daniela, a irmã da Renata. Foi um jantar de brasileiras e gringos. Eu sou Tuga, a irmã dela namora um francês, e convidou outro casal composto também por uma brasileira e um português.

O jantar foi muito bom, não houve um prato propriamente dito, foi mais uma série de aperitivos. Na realidade muitos aperitivos e muito bons. A noite estava animada e a conversa interessante, mas não terminou tarde pois no dia seguinte tínhamos de levantar cedo para ir em direcção ao interior de São Paulo.

Dez da manhã de Sábado e estamos a caminho do sítio (nome catita para uma quinta grande). Pelo caminho parámos para comer alguma coisa e depois voltámos a parar num estabelecimento comercial tipicamente português. Tinha queijos, artesanato, pastéis de Belém, travesseiros e queijadas de Sintra, e muitos outros doces que não me lembro agora. Tinha também vinho, muito vinho e bom.

Eu e Renata comprámos uma garrafa de um vinho de Trás-os-Montes. Foi uma recomendação de uma senhora. Disse que a relação qualidade preço era claramente benéfica.

Meio-dia e chegámos no sítio Tirolez. Esta foi a impressão que tive quando cheguei.




Plantado no sítio tinha lima da pérsia, limão tahiti, limão cravo, limão normal (o que nós chamamos lima), carambola, acerola, maracujá, café, coco. Isto só em fruta, e de certeza que estou a esquecer metade. Depois, para além dos animais, como vacas (para comercialização), cavalos, ovelhas, patos, galinhas, póneis e burros tinha ainda árvores. Não vou referir os nomes pois não me lembro. Apenas um; Pau Brasil. Uma árvore que demora 500 anos a crescer e que os tugas muito trouxeram para Portugal. Em 800 hectares dá para plantar muita coisa e basta atirar um caroço ao chão que já está. Que clima brutal.

O início da tarde dia foi passando com caipirinha, não deu para fazer com todas as frutas pois imaginam o resultado. Por volta das 15:00 começamos a comer o churrasco. Tinha ovelha, costeleta de vaca temperada com alecrim, enchidos e claro está a picanha.

Até ao jantar foi tempo de relaxar, ver um filme (alguns, porque outros, ainda estávamos no genérico e já estavam a contar as ovelhinhas do pasto).

Antes de anoitecer ainda deu tempo para dar uma volta a pé pela propriedade, ver as várias represas, os pomares e os animais de mais perto.
Antes do chuveiro final, deu para aproveitar o jacuzzi. Nada como estar dentro de água quente a céu aberto já de noite.

À noite a Manuela agarrou-se ao fogão e preparou o Jantar. Mais uma vez eu digo “Estava excelente”. Assim se explica ter comido 3 pratos, bom 2 e meio, que último já foi mais leve.

Depois uma noite calma a jogar Texas Holdem, em que claro está, Eu e o Pedro limpámos a Renata e a Manuela, estava na hora de dormir que no dia seguinte ainda iríamos almoçar a São Paulo.

Entre as 10 e o 12 de Domingo não se fez grande coisa, foi tomar o pequeno almoço e ficar na conversa. Ao meio dia e quinze arrancámos de volta para São Paulo para almoço com a família Gallucci. Já não os via desde a passagem de ano. Foi bom o reencontro.

O resto da tarde passou-se com calma, ver o Palmeiras dar 2 a 0 no São Paulo, e assistir ao Porto cilindrar o Sporting de Braga.

E assim se passou mais um fds. Este sem buja nem jantar no 3º Esq do costume. Diferente mas muito bom.

Beijos

p.s. Este fds mudou a hora. São agora 3 horas de diferença para Portugal.

2 comentários:

  1. Que saudades!
    Estão tão giros os textos e as histórias!

    Fico muito contente em saber que estás bem e cheio de programas, e a passear em tão belos sítios! Que vidaça, hem!! :)

    Gostei muito do teu telefonema de parabéns, fiquei eléctrica!

    Beijinhos!
    Mariana

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